segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Moda nos anos 20

Coco Chanel



Gabrielle Bonheur Chanel, 19 de Agosto de 1883, Paris – Samur, mais conhecida por Coco Chanel, foi uma importante estilista francesa e uma mulher à frente do seu tempo. As suas criações até hoje ditam e influenciam a moda mundial.
A família de Gabrielle era muito numerosa, tinha quatro irmãos. O pai era caixeiro – viajante e a mãe doméstica. Depois da morte precoce da mãe, devido à profissão do seu pai, Coco e as irmãs foram educadas num colégio interno.
Com vinte anos, Gabrielle saiu do colégio e tentou procurar emprego na área do comércio e da dança e ainda fez tentativas no teatro.
Com vinte cinco anos, conheceu um rico comerciante de tecidos, com quem passou a viver.
Por volta de 1910, conheceu o grande amor da sua vida, um milionário. Este ajudou-a a abrir a sua primeira loja de chapéus.
Algum tempo depois, este milionário, morreu num desastre de carro. Para esquecer este desgosto, Chanel abriu a primeira casa de costura, comercializando também chapéus, nessa mesma casa, começou a vender roupas desportivas para ir à praia e para montar cavalo. Pioneira, também inventou as primeiras calças femininas.
No início dos anos 20, Chanel conheceu e apaixonou-se por um príncipe russo pobre, a sua relação com este fê-la desenhar roupas com bordados do folclore russo. Neste período, Chanel conheceu muitos artistas importantes, como: Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo.
As suas roupas vestiram as grandes actrizes de Hollywood, e o seu estilo ditava moda em todo o mundo.
Além de confecções próprias, desenvolveu perfumes com a sua marca.
Em 1921, criou o perfume que a iria converter numa grande celebridade por todo o mundo, o nº 5. O nome referia-se ao seu algarismo da sorte.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Chanel fechou a casa e envolveu-se romanticamente com um oficial alemão. Reabriu-a em 1954.
No final da guerra, os franceses aceitaram este romance mal e deixaram de frequentar a sua casa. Nesta década, Chanel teve portanto dificuldades financeiras. Para manter a casa aberta, Chanel começou a vender as suas roupas para o outro lado dão Atlântico, passando a residir na Suíça.
Depois voltou a residir na França.
Faleceu em 1971, com 87 anos, no Hotel Ritz Paris, onde viveu por alguns anos.
Voto feminino em Portugal

A primeira mulher a votar em Portugal foi Carolina Beatriz Ângelo em 1911, contornando a lei que só permitia votar aos cidadãos maiores de 21 anos, que fossem chefes de família ou se soubessem ler ou escrever. Para evitar estes contornos foi modificada a lei, dando direito somente ao sexo masculino.
Só com decreto-lei de 5 de Maio de 1931 é que pela primeira vez, na história politica é que as mulheres foram consideradas eleitoras.
Este decreto era bastante restritivo, pois permitia a que as mulheres votassem para a junta de freguesias, mas somente aquelas que eram chefes de famílias, ou seja, viúvas, divorciadas ou aquelas que estivessem casadas, mas os maridos estivessem no estrangeiro ou em colónias. Só podiam votar as mulheres que tivessem completado o ensino secundário ou fossem titulares de um curso superior com certificado. Só foi permitido o direito ao voto ás mulheres, sem restrições e em igualdade com o homem, após o 25 de Abril.

Carolina Beatriz Ângelo – UMA LUTADORA


Carolina Beatriz Ângelo nasceu em 1877 na Guarda, onde frequentou o Liceu. Mais tarde ingressou nas Escolas Politécnica e Médico-Cirúrgica em Lisboa, onde concluiu o curso de Medicina em 1902.
Médica, lutadora sufragista e fundadora da Associação de Propaganda Feminista, foi a primeira mulher europeia a votar, embora vivesse num país em que o sufrágio universal só seria instituído passados mais de sessenta anos, ou seja, depois do 25 de Abril de 1974.
O voto depositado nas urnas para as eleições da Assembleia Constituinte, em 1911, pela médica, constitui um episódio deveras exemplar de luta pela cidadania e pela emancipação das mulheres em Portugal, numa altura em que o direito de voto era reconhecido apenas a "cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família".
Invocando a sua qualidade de chefe de família, uma vez que era viúva e mãe, Carolina Beatriz Ângelo conseguiu que o tribunal lhe reconhecesse o direito a votar com base no sentido do plural da expressão ‘cidadãos portugueses’ cujo masculino se refere, ao mesmo tempo, a homens e a mulheres.
Como consequência do seu acto, e para evitar que tal exemplo se voltasse a repetir, a lei foi alterada no ano seguinte, com a especificação de que apenas os chefes de família do sexo masculino poderiam votar.
Carolina Beatriz Ângelo nunca teve intenção de teorizar sobre o feminismo, nem acerca das lutas das mulheres, e somente escassos meses antes de morrer manifestou vontade de escrever artigos de propaganda, o que não concretizou. Pressentiu o fim, com “o frio e os dias a diminuir”, esclarecendo que “o Inverno, o meu terror, aproxima-se”.

Faleceu a 3 de Outubro de 1911, na capital, com “a convicção de ter vivido muito em pouco tempo”, como escreveu a Ana de Castro Osório em Julho de 1911, num período de intenso trabalho e grande cansaço. Deixou órfã Maria Emília Ângelo Barreto, de 8 anos de idade, e talvez por isso pediu “aos membros da minha família que me sobrevivam, que se dispensem do convencional luto por mim, e expressamente lhes exijo que se abstenham de o fazer usar a minha filha”.
Apesar da intensidade do percurso feminista em apenas meia dúzia de anos, intervindo com destaque em quatro organizações de mulheres, e do acto histórico que protagonizou – só possível numa sociedade em profunda convulsão -, Carolina Beatriz Ângelo continua asfixiada no passado, insuficientemente conhecido e divulgado. Maltratada pela historiografia, ignoram-na, concedem-lhe meia dúzia de linhas nas obras de referência, alteram-lhe o nome, trocam o ano em que votou ou omitem a importância do voto que, mesmo isolado, simboliza a luta de várias gerações de mulheres. Como tal, nunca é demais evocá-la, até porque ficará na História como pioneira do voto feminino em Portugal.
Josephine Baker, biografia de uma dançarina dos anos 20



Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de Junho de 1906 — Paris, 12 de Abril de 1975) foi uma dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda a Deusa Crioula.
Josephine era filha de Carrie McDonald e Eddie Carson, músico. Teve uma infância pobre, no sul dos Estados Unidos, em Saint Louis, e às vezes dançava nas ruas para ganhar algumas moedas. Como a mãe e a irmã, trabalhou como lavadeira na casa de senhoras malvadas (uma delas chegou a escaldar-lhe as mãos porque tinha gasto muito sabão).
Aos 15 anos, casou-se com William Howard Baker e ganhou o seu sobrenome, mas deixou-o dois anos depois, quando saiu de St. Louis, devido à grande discriminação racial existente na cidade. Aos 19, conseguiu uma vaga num show da Broadway. Achavam que ela fazia muitas caretas e que tinha olhos vesgos. Por sorte, foi seleccionada para participar de "Revue Nègre" em Paris.
Desembarcou na cidade luz no ano de 1925 e na noite de estreia, no Teatro Champs Ellysées, tinha os artistas Léger e Jean Cocteau na plateia. As atracções do show eram os bailados exóticos e os negros zulus. Josephine fazia uma dança selvagem, com as plantas do pé no chão e as pernas arqueadas, a expor os seios e com uma tanga de penas.

Atrevida e sexy, tornou-se estrela no ano seguinte, no Folies Bergères e no Casino de Paris, conquistando a fama logo de seguida. A sua primeira performance foi a famosa dança da banana, em que se apresentava vestida somente com uma tanga feita com as frutas. Ela rapidamente se tornou a favorita da França. Ficou casada algum tempo com Pepito di Abatino.

Além de Baker e Abatino, casou-se com Jean Lion, Joe Bouillon e Robert Brady. A lista de admiradores incluía Georges Simenon, Pablo Picasso, Alexander Calder e outros.

A participação de Josephine na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e a sua luta contra o racismo valeu-lhe as duas mais altas condecorações da França, a Cruz de Guerra e a Legião de Honra.

A partir de 1950, começou a adoptar crianças órfãs durante as suas turnês pelo mundo, passando a criá-las no seu castelo, Les Milandes, nas vizinhanças de Paris. Também adoptava animais, de todas as raças. Chegou a passear por Paris com um leopardo (Chiquita) que, de vez em quando, escapava da coleira dentro de um teatro, quando ela insistia em levá-lo para assistir a uma peça.

No final dos anos 60, passou por dificuldades financeiras e parou de dançar em 1968. A princesa Grace do Mónaco ofereceu-lhe uma casa no Principado, quando soube dos seus problemas. Baker apresentou-se então no Mónaco, com grande sucesso, em 1974. No mesmo ano fez apresentações em Nova York. Preparava-se para comemorar, em Paris, os 50 anos de palco, quando entrou em coma e morreu aos 68 anos, no 12 de Abril de 1975. O seu funeral foi em Paris e ela foi enterrada no Mónaco.





SUFRAGISTAS

Millicentt Garret Fawcett



Millicentt Fawcett (1847-1929) liderou as sufragistas modernas que se agruparam na União Nacional de Sociedades de Sufrágio Feminino. Em 1914 esta associação chegou a contar com mais de 100.000 membros e centrava a sua actividade na propaganda política, convocando comícios e campanhas de persuasão seguindo sempre uma estratégia de ordem e legalidade. "Talvez a subtil violência utilizada pelas sufragistas tratasse de diminuir o nosso orgulho de sexo; íamos ensinar ao mundo como conseguir reformas sem violência, sem matar gente nem invadir edifícios, ou sem fazer as outras coisas estúpidas que os homens sempre fizeram quando quiseram alterar as leis (...) Nós queríamos mostrar que podíamos avançar ou conseguir a liberdade humana à qual aspirávamos sem utilizar violência de espécie alguma. Sofremos uma decepção nesta ambição, mas podemos no entanto ter o consolo de a violência registada não ter sido excessiva e que as mais ferozes das sufragistas estão mais preparadas para sofrer do que para causar sofrimento".


Berta Lutz



Berta Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo, em 1894.
Zoóloga de profissão, em 1919 tornou-se secretária do Museu Nacional do Rio de Janeiro. O facto teve grande repercussão, considerando-se que na época o acesso ao funcionalismo público ainda era interdito às mulheres. Mais tarde, tornou-se naturalista na secção de botânica da mesma instituição. Em 1922, representou o Brasil na assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, sendo eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. De volta ao Brasil, fundou a Federação para o Progresso Feminino, iniciando a luta pelo direito de voto para as mulheres brasileiras. Ainda em 1922, como delegada do Museu Nacional ao Congresso de Educação, garantiu ingresso das meninas no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Sucessora de Leolinda Daltro, fundadora da primeira escola de enfermeiras do Brasil, Berta Lutz organizou o I Congresso Feminista do Brasil. Na Organização Internacional do Trabalho, discutiu problemas relacionados com protecção do trabalho feminino. Em 1929, participou da Conferência Internacional da Mulher, em Berlim. Ao regressar, fundou a União Universitária Feminina. Em 1932, criou a Liga Eleitoral Independente e, no ano seguinte, a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas. Ainda em 1933, bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e publicou A nacionalidade da mulher casada, na qual defendia os direitos jurídicos da mulher.
Candidata em 1933 a uma vaga na Assembleia Nacional Constituinte de 1934 pelo Partido Autonomista do Distrito Federal, representando a Liga Eleitoral Independente, ligada ao movimento feminista, não conseguiu eleger-se. Contudo, acompanhou as discussões da Constituinte, a convite da deputada paulista Carlota Pereira de Queirós. No pleito de Outubro de 1934, candidatou-se mais uma vez e, perdeu novamente. No entanto, acabou assumindo o mandato em Julho de 1936, devido à morte do titular, deputado Cândido Pessoa. No seu trabalho, lutou pela mudança de legislação trabalhista referente à mulher e ao menor, propôs igualdade salarial, licença de três meses à gestante, redução da jornada de trabalho - então de 13 horas. Permaneceu na Câmara até 1937, ocasião em que o regime do Estado Novo (1937-45) dissolve os órgãos legislativos do país.
Em 1975, Ano Internacional da Mulher, integrou a delegação brasileira à Conferência Mundial da Mulher, realizada no México e patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Morreu no Rio de Janeiro, em 1976.
Escola E.B 2,3 /S de Baião
Área de projecto 12ºano

Curso ciências sociais e humanas

“Banda desenhada
anos 20 “

Docente : Branca Santos
Alunas : - Andreia Barros Nº4
-Carla Azeredo Nº5
- Susana Pereira Nº17
12ºD


Ano lectivo 2009/2010

• Banda Desenhada
A literatura gráfica, pela sua natureza, encontra-se ligada à imprensa, como meio de reprodução de imagens e textos.

A Banda Desenhada tem duas perspectivas separadas:
• antes da invenção da imprensa, procurando os antepassados das imagens populares.
• depois da invenção da imprensa nas imagens já impressas.


• Desenvolvimento da banda Desenhada (1889 – 1929)


A partir de 1889, as Bandas Desenhadas multiplicam-se, e algumas delas são hoje apenas meras curiosidades de coleccionador ou erudito. Em cada uma das margens do Atlântico desenvolveram-se estilos diferentes de Banda Desenhada:
• Estilo europeu;
• Estilo americano.

• Estilo Europeu
A partir do início deste século, a imprensa para jovens adquiriu em França a fisionomia que ainda hoje conhece – as Bandas Desenhadas publicadas em revistas, que, depois do sucesso obtido nessas revistas foram rapidamente editadas em álbuns.
Benjamin Rabier é sem dúvida um dos pioneiros da Banda Desenhada "animalista"- uma sátira de costumes que utiliza o processo da fábula, na qual os animais falam e conhecem as paixões e os defeitos dos homens. Rabier era excelente na representação dos animais de quinta: o coelho, o cão, o pato, a galinha, a cabra, etc. O seu gosto pelos animais ridículos valeu-lhe estar na origem do nome e do desenho de uma célebre marca de queijos "a vaca que ri".
Em Inglaterra, o nascimento da Banda Desenhada foi extremamente rápido e influenciado pela grande tradição da caricatura. Esta característica é notória na obra do caricaturista John Tenniel, ilustrador de Alice no País das Maravilhas e Alice no outro lado do Espelho, contos criados por Lewis Carroll, professor de Matemática em Oxford, nos anos de 1865 e 1871.
Em 1920, Mary Tourtel criou as aventuras dos ursos Rupert, uma série insólita e poética, perfeitamente na tradição dos contos de Carroll, e desenhada por Alfred Bestall a partir de 1935.



• Estilo Americano


Paralelamente a esta evolução europeia, os Estados Unidos desenvolveram a sua própria Banda Desenhada. Esta apresenta três características diferentes, todas decorrentes do facto de ser publicada na grande imprensa.
Primeira - O grande volume de obras produzidas e a variedade do género.
Segunda - A forma da Banda Desenhada, incluída numa banda simples (strip) de quatro ou cinco rectângulos.
Terceira - A Banda Desenhada, chamada de comic strips, era lida por crianças e adultos.
O estilo das fábulas é aqui continuado por George Herriman, o autor de Krazy Kat, ou, mais tarde, por Crumb, desenhador de Fritz the Cat, e por muitos outros.
Em 1896, Richard Felton Outcault imaginou as peripécias de um miúdo em Nova Iorque – The Yellow Kid, onde utilizou pela primeira vez o método do balão nos Estados Unidos. O humor de Yellow Kid reside mais no grafismo que no argumento, uma sequência de gags muito simplistas que prenunciam os dos filmes cómicos do cinema mudo.
Winsor McCay publica num jornal da época, em 1912, as pranchas de Little Nemo, um personagem de sonhos bastante rosados e que vê a realidade deformar-se à sua volta- a cama que voa, os brinquedos que falam.
No ano de 1920 aparece outro herói ligado ao mundo da fantasia, Felix the Cat, criado por Pat Sullivan, que o levará mais tarde ao mundo do desenho animado.
Mickey foi também criado para o desenho animado por Walt Disney e Ub Iwerk em 1928. Em torno de Mickey elaborou-se todo um mundo maravilhoso, com enorme êxito junto das crianças, e deu-se início a uma era dedicada a estes heróis inocentes e divertidos.




• Tintin


Origem do nome:

A teoria corrente indica que Hergé baptizou a sua personagem como Tintim em homenagem ao álbum de Benjamin Rabier escrito em colaboração com Fred Isly, denominado Tintim. Tal teoria parece corresponder à verdade, uma vez que, para além do nome, são facilmente verificáveis algumas semelhanças existentes entre Onésime, personagem do álbum referido, e o Tintim de Hergé. O nome Tintim aparece pela primeira vez em 1929, data que pode ser assinalada como a sua nascença gráfica.

Caracterização da personagem:
O personagem normalmente é apresentado como um jovem repórter (cuja idade vai presumivelmente da adolescência até a juventude), de espírito aventureiro e curioso, constantemente envolto em casos de investigação criminosa ou em conspirações políticas, geralmente guiado por uma personalidade descrita como nobre, corajosa e perspicaz. Eventualmente o personagem passa uma imagem de inocência, ainda que procure responsabilizar-se por seus actos de forma presumivelmente bastante madura (não é raro criar situações em que dá "lições de moral" em outros personagens mais velhos).
Tintim era desenhado como um garoto de pele clara e cabelos castanhos, apresentando um característico topete que viria a se tornar praticamente sua marca registada. Em praticamente todas as suas histórias, Tintim era retratado vestindo uma blusa de lã azul e um culote (gabardine) bege. Porém, dependendo da região do mundo em que se encontrava, ele poderia eventualmente trajar as vestimentas típicas daquele local


• Mickey Mouse



Origens da personagem :

O personagem Mickey nasceu a 18 de Novembro de 1928, e a sua reprodução vocal era desempenhada pelo próprio Walt Disney (entre 1928 e 1946). Evoluiu de um simples personagem de cartooning e tiras cómicas para um dos personagens mais conhecidos do mundo. Depois de Walt Disney, foi James G. MacDonald que assumiu a vocalização do Mickey e em 1977 Wayne Allwine, um aprendiz de James G. MacDonald que foi a voz do Mickey até a sua morte em 2009.
Inicialmente baptizado de Mortimer, o personagem teve seu nome alterado para Mickey Mouse por sugestão de Lillian, esposa de Walt Disney, que considerava o primeiro nome formal demais para o personagem. Inicialmente, Mickey bebia e fumava, mas a popularidade que ganhou em pouco tempo foi tão grande que Walt Disney resolveu torná-lo politicamente correcto já em 1930. Disney considerava o camundongo um amuleto, já que seu sucesso quase imediato em 1928 fez com que saísse da miséria, portanto destroçou diversas tentativas de seus sócios e subordinados de "matar" o personagem ainda nos anos 1930. Ele dizia (e sua esposa concordava): "Nunca liguei para garotas e continuo não ligando. Amo Mickey Mouse mais do que qualquer mulher que já conheci."


Caracterização das personagens:

Tipicamente, Mickey surge em calções vermelhos e sapatos amarelos, uma homenagem que seu criador, Walt Disney, fez à Ordem DeMolay, da qual era membro. Em outras linhas de histórias, são abordados variadíssimos temas; numa delas, Mickey é um detective, e veste casaco e todo o traje habitual. Um dos temas mais conhecidos é o duelo constante com o inimigo Bafo-de-Onça e, noutro tema, também enfrenta o Mancha Negra.

• Zorro



Origem da personagem

Zorro é um personagem de ficção, criado pelo escritor Johnston McCulley. Ele é apresentado como o alter-ego de Don Diego De La Vega, um jovem membro da aristocracia californiana.
A figura passaria a ser chamada de "Zorro" pela população, porque seus movimentos e sagacidade lembrariam uma raposa. O próprio personagem adopta a letra "Z" como sua assinatura, marcando-a com sua espada em paredes e nas roupas de seus inimigos, como sinal de sua passagem.
Johnston McCulley teria-se inspirado em personagens históricos da América Latina, tradicionalmente ligados a movimentos conhecidos como "banditismo social", e destacadamente nas figuras de Joaquin Murietta e Salomon Maria Pico e em heróis da ficção que se disfarçavam através de capuzes: Scaramouche e Pimpinela Escarlate.
Zorro tem sido apresentado em médias diversas e em diferentes caracterizações, em versões nem sempre correspondentes à original. Por este motivo, o personagem é considerado um ícone menor da cultura pop, aparecendo no cinema, em programas de televisão e em histórias em quadrinhos. Zorro também pode ser considerado como um herói "capa-e-espada", ou seja, um representante de um género menor da ficção norte-americana conhecida como Swashbuckler.


Caracterização das personagens:
Após longo período de educação na Europa, Diego retorna à Califórnia e passa a defender os "fracos e oprimidos", sob uma máscara e uma capa negra, empunhando uma espada e cavalgando um cavalo igualmente negro de nome "Tornado". Sem o disfarce, ele simula ser um homem que se acovarda diante de situações de perigo.


• Krazy Kat



Origem da personagem

Krazy Kat foi um título de uma tira diária criada por George Herriman e publicada nos jornais norte-americanos entre 1913 e 1944. Sua primeira aparição deu-se no New York Journal American de William Randolph Hearst, tendo no próprio Hearst seu principal incentivador durante todo o período em que ela esteve em circulação.
Ambientada num cenário irreal da casa de férias de Herriman no condado de Coconino, Arizona, a mistura de surrealismo, brincadeiras inocentes e a linguagem poética de Krazy Kat fizeram dela a favorita dos amantes de quadrinhos e dos críticos de arte por mais de oitenta anos.
Apesar da simplicidade da comédia apresentada, foi a caracterização detalhada, combinada com a criatividade visual e verbal de Herriman, que fizeram de Krazy Kat um dos primeiros quadrinhos a ser amplamente elogiado por intelectuais e tratado como uma arte séria. Gilbert Seldes, um notável crítico de arte da época, escreveu um longo panegírico para as tiras em 1924, chamando-lhe "a mais engraçada e fantástica e satisfatória obra de arte produzida na América hoje". O famoso poeta E. E. Cummings, como outro admirador de Herriman, escreveu a introdução à primeira edição da banda desenhada na forma de livro. Embora apenas com um modesto sucesso durante sua circulação inicial, nos anos mais recentes, muitos cartoonistas modernos têm citado Krazy Kat como uma grande influência.


Caracterização da personagem

Estranho e tolo, passa a sua vida no condado de Coconino sem qualquer preocupação. Foneticamente evoca uma mistura de inglês, francês, espanhol, iídiche, e outros dialetos. Muitas vezes cantando e dançando para expressar a eterna alegria de Kat, Krazy está irremediavelmente apaixonado por Ignatz e acha que o tijolo que o rato atira é seu modo de retribuir aquele amor. Eles não têm sexo. De modo que Kat não pode ser ele ou ela. Kat é um espírito -um duende - livre para ser qualquer coisa". A maioria dos personagens dentro das tiras usam "ele" e "dele" para se referir a Krazy, provavelmente como um género neutro "ele".


Ignatz (rato que acompanhava Krazy Kat):

Ignatz sendo levado preso pelo oficial Pupp por tentar atirar um tijolo (em baixo, à direita) em Krazy Kat. Por trás do jornal, Krazy está lendo e descreve em voz alta o mesmo desenho em que eles todos aparecem.
O rato Ignatz é arrastado a se distrair com a ingenuidade de Krazy, e nada lhe dá maior prazer do que atirar um tijolo à cabeça de Kat. Para proteger seus planos do sempre vigilante oficial Pupp, Ignatz esconde seus tijolos, disfarça-se, ou aproveita-se da boa vontade dos moradores do condado de Coconino (sem, contudo, revelar suas reais intenções). O que facilita a tarefa de Ignatz é que Krazy Kat está sempre disposto a encontrá-lo em qualquer lugar e a qualquer hora, ansioso por receber um sinal de afecto na forma de um tijolo à cabeça.




















• Biografia do Walt Disney


Nome completo: Walter Elias Disney
Data de nascimento: 5 de Dezembro de 1901
Local de nascimento: Chicago, Estados Unidos
Data de falecimento: 15 de Dezembro de 1996
Local de falecimento: Burbank, Califórnia, Estados Unidos
Ocupação: produtor cinematográfico, cineasta, director, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo.


• Infância e Juventude

Com apenas 5 anos de idade, Walt foi morar com a família para uma fazenda situada em Marceline, Missouri, época em que Walt começou a esboçar os seus primeiros desenhos que vendia aos seus vizinhos já quando tinha apenas 7 anos. No colégio McKinley em Chicago, Walt dividiu a sua atenção entre o desenho e a fotografia, contribuindo com ambos para o jornal da escola.
Já com 18 anos Walt regressou a Kansas City, onde iniciou sua carreira como cartoonista de propaganda, trabalhando num estúdio pequeno designado por Gray Advertising Company, onde conheceu Ubbe Iwerks, que posteriormente tornou-se o seu mais importante associado no início da sua carreira, posto que posteriormente passaram a produzir os seus próprios filmes denominados de Newman Laugh-o-Grams.









• Carreira

Walt, no início da sua carreira, também produziu filmes publicitários de animação para a empresa Kansas City Film.
Em Agosto de 1923, deixou Kansas City e seguiu para Hollywood, levando apenas material de desenho, 40 dólares no bolso e um filme de desenho animado e actores reais, já terminado.
A empresa de Walt Disney foi criada em 16 de Dezembro de 1952, com o objectivo de contratar profissionais para o desenvolvimento dos seus projectos pessoais. Inicialmente a WED (Walt Elias Disney) foi constituída como uma empresa privada independente. Contudo, em 3 de Fevereiro de 1965 foi integrada a Walt Disney Productions.


A sua equipa era formada por Hugh Harman, Walker Harman, Ham Hamilton, Rudy Using, Ub Iwerks e Friz Freleng passaram a desenvolver um novo projecto, narrando as aventuras de um coelho chamado Oswald. Destaca-se que nesta época da sua carreira Walt deixa sua actividade como desenhista e passa a empenhar-se na produção.
Induvidosamente a maior criação de Walt Disney foi Mickey Mouse. Inicialmente o nome de Mickey Mouse era Mortimer.
Com o sucesso da sua empreitada, a empresa de Walt - Disney Studios, ganhou muito dinheiro, além da notoriedade pelos excelentes desenhos animados que produzia.
Escola E.B 2,3 /S de Baião
Área de projecto 12ºano


Curso ciências sociais e humanas








“Banda desenhada
anos 20 “



Docente : Branca Santos
Alunas : - Andreia Barros Nº4
-Carla Azeredo Nº5
- Susana Pereira Nº17
12ºD





Ano lectivo 2009/2010

• Banda Desenhada
A literatura gráfica, pela sua natureza, encontra-se ligada à imprensa, como meio de reprodução de imagens e textos.

A Banda Desenhada tem duas perspectivas separadas:
• antes da invenção da imprensa, procurando os antepassados das imagens populares.
• depois da invenção da imprensa nas imagens já impressas.


• Desenvolvimento da banda Desenhada (1889 – 1929)


A partir de 1889, as Bandas Desenhadas multiplicam-se, e algumas delas são hoje apenas meras curiosidades de coleccionador ou erudito. Em cada uma das margens do Atlântico desenvolveram-se estilos diferentes de Banda Desenhada:
• Estilo europeu;
• Estilo americano.

• Estilo Europeu
A partir do início deste século, a imprensa para jovens adquiriu em França a fisionomia que ainda hoje conhece – as Bandas Desenhadas publicadas em revistas, que, depois do sucesso obtido nessas revistas foram rapidamente editadas em álbuns.
Benjamin Rabier é sem dúvida um dos pioneiros da Banda Desenhada "animalista"- uma sátira de costumes que utiliza o processo da fábula, na qual os animais falam e conhecem as paixões e os defeitos dos homens. Rabier era excelente na representação dos animais de quinta: o coelho, o cão, o pato, a galinha, a cabra, etc. O seu gosto pelos animais ridículos valeu-lhe estar na origem do nome e do desenho de uma célebre marca de queijos "a vaca que ri".
Em Inglaterra, o nascimento da Banda Desenhada foi extremamente rápido e influenciado pela grande tradição da caricatura. Esta característica é notória na obra do caricaturista John Tenniel, ilustrador de Alice no País das Maravilhas e Alice no outro lado do Espelho, contos criados por Lewis Carroll, professor de Matemática em Oxford, nos anos de 1865 e 1871.
Em 1920, Mary Tourtel criou as aventuras dos ursos Rupert, uma série insólita e poética, perfeitamente na tradição dos contos de Carroll, e desenhada por Alfred Bestall a partir de 1935.



• Estilo Americano


Paralelamente a esta evolução europeia, os Estados Unidos desenvolveram a sua própria Banda Desenhada. Esta apresenta três características diferentes, todas decorrentes do facto de ser publicada na grande imprensa.
Primeira - O grande volume de obras produzidas e a variedade do género.
Segunda - A forma da Banda Desenhada, incluída numa banda simples (strip) de quatro ou cinco rectângulos.
Terceira - A Banda Desenhada, chamada de comic strips, era lida por crianças e adultos.
O estilo das fábulas é aqui continuado por George Herriman, o autor de Krazy Kat, ou, mais tarde, por Crumb, desenhador de Fritz the Cat, e por muitos outros.
Em 1896, Richard Felton Outcault imaginou as peripécias de um miúdo em Nova Iorque – The Yellow Kid, onde utilizou pela primeira vez o método do balão nos Estados Unidos. O humor de Yellow Kid reside mais no grafismo que no argumento, uma sequência de gags muito simplistas que prenunciam os dos filmes cómicos do cinema mudo.
Winsor McCay publica num jornal da época, em 1912, as pranchas de Little Nemo, um personagem de sonhos bastante rosados e que vê a realidade deformar-se à sua volta- a cama que voa, os brinquedos que falam.
No ano de 1920 aparece outro herói ligado ao mundo da fantasia, Felix the Cat, criado por Pat Sullivan, que o levará mais tarde ao mundo do desenho animado.
Mickey foi também criado para o desenho animado por Walt Disney e Ub Iwerk em 1928. Em torno de Mickey elaborou-se todo um mundo maravilhoso, com enorme êxito junto das crianças, e deu-se início a uma era dedicada a estes heróis inocentes e divertidos.




• Tintin


Origem do nome:

A teoria corrente indica que Hergé baptizou a sua personagem como Tintim em homenagem ao álbum de Benjamin Rabier escrito em colaboração com Fred Isly, denominado Tintim. Tal teoria parece corresponder à verdade, uma vez que, para além do nome, são facilmente verificáveis algumas semelhanças existentes entre Onésime, personagem do álbum referido, e o Tintim de Hergé. O nome Tintim aparece pela primeira vez em 1929, data que pode ser assinalada como a sua nascença gráfica.

Caracterização da personagem:
O personagem normalmente é apresentado como um jovem repórter (cuja idade vai presumivelmente da adolescência até a juventude), de espírito aventureiro e curioso, constantemente envolto em casos de investigação criminosa ou em conspirações políticas, geralmente guiado por uma personalidade descrita como nobre, corajosa e perspicaz. Eventualmente o personagem passa uma imagem de inocência, ainda que procure responsabilizar-se por seus actos de forma presumivelmente bastante madura (não é raro criar situações em que dá "lições de moral" em outros personagens mais velhos).
Tintim era desenhado como um garoto de pele clara e cabelos castanhos, apresentando um característico topete que viria a se tornar praticamente sua marca registada. Em praticamente todas as suas histórias, Tintim era retratado vestindo uma blusa de lã azul e um culote (gabardine) bege. Porém, dependendo da região do mundo em que se encontrava, ele poderia eventualmente trajar as vestimentas típicas daquele local


• Mickey Mouse



Origens da personagem :

O personagem Mickey nasceu a 18 de Novembro de 1928, e a sua reprodução vocal era desempenhada pelo próprio Walt Disney (entre 1928 e 1946). Evoluiu de um simples personagem de cartooning e tiras cómicas para um dos personagens mais conhecidos do mundo. Depois de Walt Disney, foi James G. MacDonald que assumiu a vocalização do Mickey e em 1977 Wayne Allwine, um aprendiz de James G. MacDonald que foi a voz do Mickey até a sua morte em 2009.
Inicialmente baptizado de Mortimer, o personagem teve seu nome alterado para Mickey Mouse por sugestão de Lillian, esposa de Walt Disney, que considerava o primeiro nome formal demais para o personagem. Inicialmente, Mickey bebia e fumava, mas a popularidade que ganhou em pouco tempo foi tão grande que Walt Disney resolveu torná-lo politicamente correcto já em 1930. Disney considerava o camundongo um amuleto, já que seu sucesso quase imediato em 1928 fez com que saísse da miséria, portanto destroçou diversas tentativas de seus sócios e subordinados de "matar" o personagem ainda nos anos 1930. Ele dizia (e sua esposa concordava): "Nunca liguei para garotas e continuo não ligando. Amo Mickey Mouse mais do que qualquer mulher que já conheci."


Caracterização das personagens:

Tipicamente, Mickey surge em calções vermelhos e sapatos amarelos, uma homenagem que seu criador, Walt Disney, fez à Ordem DeMolay, da qual era membro. Em outras linhas de histórias, são abordados variadíssimos temas; numa delas, Mickey é um detective, e veste casaco e todo o traje habitual. Um dos temas mais conhecidos é o duelo constante com o inimigo Bafo-de-Onça e, noutro tema, também enfrenta o Mancha Negra.
• Zorro

Origem da personagem

Zorro é um personagem de ficção, criado pelo escritor Johnston McCulley. Ele é apresentado como o alter-ego de Don Diego De La Vega, um jovem membro da aristocracia californiana.
A figura passaria a ser chamada de "Zorro" pela população, porque seus movimentos e sagacidade lembrariam uma raposa. O próprio personagem adopta a letra "Z" como sua assinatura, marcando-a com sua espada em paredes e nas roupas de seus inimigos, como sinal de sua passagem.
Johnston McCulley teria-se inspirado em personagens históricos da América Latina, tradicionalmente ligados a movimentos conhecidos como "banditismo social", e destacadamente nas figuras de Joaquin Murietta e Salomon Maria Pico e em heróis da ficção que se disfarçavam através de capuzes: Scaramouche e Pimpinela Escarlate.
Zorro tem sido apresentado em médias diversas e em diferentes caracterizações, em versões nem sempre correspondentes à original. Por este motivo, o personagem é considerado um ícone menor da cultura pop, aparecendo no cinema, em programas de televisão e em histórias em quadrinhos. Zorro também pode ser considerado como um herói "capa-e-espada", ou seja, um representante de um género menor da ficção norte-americana conhecida como Swashbuckler.


Caracterização das personagens:
Após longo período de educação na Europa, Diego retorna à Califórnia e passa a defender os "fracos e oprimidos", sob uma máscara e uma capa negra, empunhando uma espada e cavalgando um cavalo igualmente negro de nome "Tornado". Sem o disfarce, ele simula ser um homem que se acovarda diante de situações de perigo.


• Krazy Kat

Origem da personagem

Krazy Kat foi um título de uma tira diária criada por George Herriman e publicada nos jornais norte-americanos entre 1913 e 1944. Sua primeira aparição deu-se no New York Journal American de William Randolph Hearst, tendo no próprio Hearst seu principal incentivador durante todo o período em que ela esteve em circulação.
Ambientada num cenário irreal da casa de férias de Herriman no condado de Coconino, Arizona, a mistura de surrealismo, brincadeiras inocentes e a linguagem poética de Krazy Kat fizeram dela a favorita dos amantes de quadrinhos e dos críticos de arte por mais de oitenta anos.
Apesar da simplicidade da comédia apresentada, foi a caracterização detalhada, combinada com a criatividade visual e verbal de Herriman, que fizeram de Krazy Kat um dos primeiros quadrinhos a ser amplamente elogiado por intelectuais e tratado como uma arte séria. Gilbert Seldes, um notável crítico de arte da época, escreveu um longo panegírico para as tiras em 1924, chamando-lhe "a mais engraçada e fantástica e satisfatória obra de arte produzida na América hoje". O famoso poeta E. E. Cummings, como outro admirador de Herriman, escreveu a introdução à primeira edição da banda desenhada na forma de livro. Embora apenas com um modesto sucesso durante sua circulação inicial, nos anos mais recentes, muitos cartoonistas modernos têm citado Krazy Kat como uma grande influência.


Caracterização da personagem

Estranho e tolo, passa a sua vida no condado de Coconino sem qualquer preocupação. Foneticamente evoca uma mistura de inglês, francês, espanhol, iídiche, e outros dialetos. Muitas vezes cantando e dançando para expressar a eterna alegria de Kat, Krazy está irremediavelmente apaixonado por Ignatz e acha que o tijolo que o rato atira é seu modo de retribuir aquele amor. Eles não têm sexo. De modo que Kat não pode ser ele ou ela. Kat é um espírito -um duende - livre para ser qualquer coisa". A maioria dos personagens dentro das tiras usam "ele" e "dele" para se referir a Krazy, provavelmente como um género neutro "ele".


Ignatz (rato que acompanhava Krazy Kat):

Ignatz sendo levado preso pelo oficial Pupp por tentar atirar um tijolo (em baixo, à direita) em Krazy Kat. Por trás do jornal, Krazy está lendo e descreve em voz alta o mesmo desenho em que eles todos aparecem.
O rato Ignatz é arrastado a se distrair com a ingenuidade de Krazy, e nada lhe dá maior prazer do que atirar um tijolo à cabeça de Kat. Para proteger seus planos do sempre vigilante oficial Pupp, Ignatz esconde seus tijolos, disfarça-se, ou aproveita-se da boa vontade dos moradores do condado de Coconino (sem, contudo, revelar suas reais intenções). O que facilita a tarefa de Ignatz é que Krazy Kat está sempre disposto a encontrá-lo em qualquer lugar e a qualquer hora, ansioso por receber um sinal de afecto na forma de um tijolo à cabeça.




















• Biografia do Walt Disney

Nome completo: Walter Elias Disney
Data de nascimento: 5 de Dezembro de 1901
Local de nascimento: Chicago, Estados Unidos
Data de falecimento: 15 de Dezembro de 1996
Local de falecimento: Burbank, Califórnia, Estados Unidos
Ocupação: produtor cinematográfico, cineasta, director, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo.


• Infância e Juventude

Com apenas 5 anos de idade, Walt foi morar com a família para uma fazenda situada em Marceline, Missouri, época em que Walt começou a esboçar os seus primeiros desenhos que vendia aos seus vizinhos já quando tinha apenas 7 anos. No colégio McKinley em Chicago, Walt dividiu a sua atenção entre o desenho e a fotografia, contribuindo com ambos para o jornal da escola.
Já com 18 anos Walt regressou a Kansas City, onde iniciou sua carreira como cartoonista de propaganda, trabalhando num estúdio pequeno designado por Gray Advertising Company, onde conheceu Ubbe Iwerks, que posteriormente tornou-se o seu mais importante associado no início da sua carreira, posto que posteriormente passaram a produzir os seus próprios filmes denominados de Newman Laugh-o-Grams.









• Carreira

Walt, no início da sua carreira, também produziu filmes publicitários de animação para a empresa Kansas City Film.
Em Agosto de 1923, deixou Kansas City e seguiu para Hollywood, levando apenas material de desenho, 40 dólares no bolso e um filme de desenho animado e actores reais, já terminado.
A empresa de Walt Disney foi criada em 16 de Dezembro de 1952, com o objectivo de contratar profissionais para o desenvolvimento dos seus projectos pessoais. Inicialmente a WED (Walt Elias Disney) foi constituída como uma empresa privada independente. Contudo, em 3 de Fevereiro de 1965 foi integrada a Walt Disney Productions.


A sua equipa era formada por Hugh Harman, Walker Harman, Ham Hamilton, Rudy Using, Ub Iwerks e Friz Freleng passaram a desenvolver um novo projecto, narrando as aventuras de um coelho chamado Oswald. Destaca-se que nesta época da sua carreira Walt deixa sua actividade como desenhista e passa a empenhar-se na produção.
Induvidosamente a maior criação de Walt Disney foi Mickey Mouse. Inicialmente o nome de Mickey Mouse era Mortimer.
Com o sucesso da sua empreitada, a empresa de Walt - Disney Studios, ganhou muito dinheiro, além da notoriedade pelos excelentes desenhos animados que produzia.
Florbela Espanca, uma poetisa portuguesa dos anos 20

Filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca nasceu no dia 8 de Dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai herdou a profissão de sapateiro, mas teve outras profissões. Era casado com Mariana do Carmo Tosca. A sua esposa não pôde dar-lhe filhos. Porém, João Maria resolveu tê-los (Florbela e Apeles, três anos mais novo) com outra mulher, Antónia da Conceição Lobo, de condição humilde. Ambos os irmãos foram registados como filhos ilegítimos de pai incógnito. João Maria nunca lhes recusou apoio nem carinho paternal, mas reconheceu Florbela como a sua filha só dezoito anos depois da morte dela.
Entre 1899 e 1908 Florbela frequentou a escola primária em Vila Viçosa. Foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 1903-1904: o poema “A Vida e a Morte”, o soneto em redondilha maior em homenagem ao irmão Apeles, é um poema escrito por ocasião do aniversário do pai. Alguns anos depois, Florbela escreveu o seu primeiro conto: “Mamã!”. Após um ano, faleceu a sua mãe, Antónia, com apenas vinte e nove anos.
Flor ingressou então no Liceu Masculino André de Gouveia em Évora. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o curso secundário. Devido à Revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, os Espanca mudaram-se para Lisboa. Florbela interrompeu os estudos mas aproveitou o tempo para leituras (Balzac, Dumas, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Garrett).
Em 1913 casou-se em Évora com Alberto de Jesus Silva Moutinho, seu colega da escola
Completou o 11º ano do Curso Complementar de Letras e matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi uma das catorze mulheres entre trezentos e quarenta e sete alunos inscritos.
Um ano mais tarde a escritora sofreu as consequências de um aborto involuntário, que lhe teria infectado os ovários e os pulmões. Mudou-se para Quelufes, onde apresentou os primeiros sinais sérios de neurose (desordem mental que, embora cause tensão, não interfere com o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa).
Em meados do 1920 abandonou os estudos na faculdade do Direito. No ano seguinte, divorciou-se de Moutinho para casar com o amante, com quem já vivia.
Entretanto, Apeles, o irmão da escritora, faleceu num trágico acidente de avião. A sua morte foi para a autora realmente dolorosa. Entretanto, a sua doença mental agravou-se bastante. Em 1928 ela teria tentado o suicídio pela primeira vez. Mais tarde, tentou o suicídio por duas vezes mais. Após o diagnóstico de um edema pulmonar, a poetisa perdeu o resto da vontade de viver. Não resistiu à terceira tentativa do suicídio. Faleceu em Matosinhos, no dia do seu 36º aniversário, a 8 de Dezembro de 1930. A causa da morte foi a sobredose de barbitúricos (sedativos e calmantes).
Florbela Espanca, defende que o ser poeta alcança a Dor, que a poesia é a base de definição de uma atitude de sofrimento.
Em Florbela há um certo deslumbramento por uma sorte não alcançada, um pessimismo tão fundo enleia-se na capacidade de sofrimento único, desde a alusão à vivência sozinha no “Castelo da Dor”, até à categoria de Castelã da tristeza.
Na relação existente entre a poetisa e a escrita, por um lado existe a noção de que o poeta é um sonhador, um criador de ilusões. Por outro lado, a de que a poesia é a palavra iniciática, mas inaudível para a maior parte das pessoas. Descreve o poeta como um ser solitário, é aquele que fala da sua Dor e a transporta para um Infinito. Consciencializa um carácter trágico da vida, caracterizando-a como uma desgraça que se assume com imensa dor, uma infinita capacidade de chorar, surgindo uma das principais temáticas de Florbela, a morte. Mas esta, nas suas poesias também recorre à sensualidade. Como já referida, na primeira parte da biografia, esta teve uma vida tumultuosa, o que se reflecte nos seus estados excessivos de aniquilamento que caracterizam a sua poesia.
Florbela Espanca viveu algumas paixões, para ela a paixão é um estádio que tem de ser vivido num arrebatamento místico, mesmo que não haja qualquer correspondência com o real.
Alguns dos traços mais interessantes da poesia de Florbela são, por um lado, o pendor radical e afectivo pela noite, pelo crepúsculo. Por outro lado, a noite, triste e pessimista que se avizinha transforma-se em embriaguez e loucura.
Florbela intensificou sempre a ideia de que a vida é uma taça que se deve beber com sofreguidão.
Em suma, a poesia de Florbela é de uma grande expressividade dramática, possui uma carga emocional que a torna diferente da poesia sua contemporânea. Daí a sua poesia ser um paradigma de um tempo e de uma ambiência mental feminina.


Curiosidades:
A poetisa teria deixado uma carta confidencial com as suas últimas disposições, entre elas, o pedido de colocar no seu caixão os restos do avião pilotado por Apeles na hora do acidente. O corpo dela jaz, desde 17 de Maio de 1964, no cemitério de Vila Viçosa, a sua terra natal.

Trabalho feito pela Inês, Joana Sousa e Joana Marques 12D

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vanguardas

Surrealismo


Salvador Dali 1931


As suas principais características são:
.Representa universos absurdos, cenas grostecas e estranhas, sonhos e alucinações;
.Os objectos apresentam uma forma enigmática, misturando objectos reais com objectos fantásticos;
.Representa, à maneira cubista, a visão total e intelectualizada do objecto, representando várias visões possíveis do mesmo.

Futurismo


Buccioni 1914


As suas principais características são:
.Temática associada à velocidade, ao dinamismo e à mudança: cidades, fábricas, máquinas…
.Movimento criado a partir da repetição de formas e de cores;
.Linhas circulares, elípticas e espirais e arabestos que visam a ideia de ritmo.

O Fauvismo


M. Vlaminck 1906


As suas principais características são:
.Cores muito intensas, brilhantes e agressivas.
.Cores primarias, com pinceladas soltas, violentas e grossos empastes.
.Realce dos contornos com traços negros.

O Expressionismo


Otto Dix, 1920

As suas principais características são:
. Formas simples, primitivas e destorcidas que deformam a realidade, para causar assombro, repulsa e angústia.
. Exprime os dramas humanos da sociedade moderna e os dramas interiores do homem.

Cubismo




“Les demoiselles d`avignon” Pablo Picasso 1907

As suas principais características são:
. Usa uma linguagem geométrica , procurando encontrar as formas basilares do objecto, reduzindo-os em poliedros, cones e esferas.
. Cria uma quarta dimensão que permite a visão simultânea do objecto em várias perspectivas (de frente, de perfil, de lado, por cima, por baixo, no seu interior
Realce dos contornos com traços negros.

Abstraccionismo


Vassily kandinsky 1913


As suas principais características são:
. O objectivo com as suas formas desaparece, sendo substituído por linhas e cores conjugadas;
. Realça a linguagem universal e espiritual que fazes despertar em cada pessoa reacções diferentes;
. As abstracções de forma e de cor actuam directamente na alma.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009